quarta-feira, 29 de agosto de 2012

30 categorias em greve aceita proposta

De um total de 35 categorias do serviço público em greve, 30 assinaram acordo ou sinalizaram que vão aceitar a proposta do governo de 15,8% de reajuste salarial, fatiado em três parcelas de
5% ao ano de 2013 a 2015, segundo balanço parcial divulgado nesta terça pelo secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. Isso representa 90% do universo de servidores que sentaram à mesa de negociação. "É um dado superimportante, a imensa maioria sinalizou que virá assinar o acordo", comemorou o secretário. Ministério montou um plantão para receber as adesões até a madrugada desta quarta-feira. Se não houver possibilidade de
assinar com todos fisicamente, ele previu que alguns acordos poderão ser firmados ao longo do dia. Nesta terça terminou o prazo para que as categorias em greve aderissem à proposta
do governo. No próximo dia 31, a presidente Dilma Rousseff manda ao Congresso a proposta de Orçamento. As categorias que não assinaram a adesão
ficarão sem reajuste em
2013. "Quem decidiu não
assinar, nós só voltamos a
discutir no ano que vem e o
impacto ficará para 2014",
avisou Mendonça.
Entre os rebelados estão os agentes e servidores
administrativos da Polícia
Federal, os auditores e
analistas da Receita e os
servidores do Instituto
Nacional de Colonização e
Reforma Agrária (Incra). A
Federação Nacional dos
Policiais Federais (Fenapef)
convocou assembleia para o próximo dia 30, em Brasília, com os sindicatos em todos os estados para definir o
novo calendário de greves e
protestos até o final do ano
em defesa do plano de
carreira. O governo discute
um plano de contingência
para evitar transtornos à
população e pode acionar
Forças Armadas, polícias estaduais e a Força Nacional
de Segurança Pública.
A folha salarial dos
servidores da União totaliza
cerca de R$ 150 bilhões hoje.
O impacto dos reajuste
chegaria a mais de R$ 20
bilhões em três anos, se
todos assinassem o acordo.
"São folhas muito diferentes
e eu prefiro fazer a conta
amanhã, quando todas os
acordos estiverem fechados", explicou
Mendonça. Só com o
carreirão, o impacto será de
R$ 3,9 bilhões. Com o grupo
educação, a conta ficou em R
$ 7,1 bilhões.
O secretário informou que a reversão do corte dos dias
parados é uma negociação posterior que depende do
retorno dos grevistas ao trabalho. "Primeiro, é o
término da greve. Sem sair
da greve não tem discussão", avisou. A seguir
será discutido o plano de
reposição das horas
paradas, inicialmente dentro
de cada órgão. Ele disse que o processo, por envolver o interesse público, será feito com transparência, mediante divulgação no site de cada órgão, e com acompanhamento da Controladoria Geral da União
(CGU).
FONTE: YAHOO

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